Soneto do Amor Eterno
De tudo, ao meu amor serei atento
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo, e sempre e tanto
que mesmo em face do maior encanto
dele se encante mais meu pensamento.
Quero vive-lo em cada vão momento
e em seu louvor hei de espalhar meu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou ao seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angustia de quem vive
quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
*Vinicius de Moraes*
2 comentários:
Ai amiga, o poema é lindo, todos sabemos, só não sei se isso é bom ou ruim agora!
Bjos
Ps: espero q continues escrevendo no blog! rsrs
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